Compra de Imóvel

COMPRAR IMÓVEL NA PLANTA É UM BOM NEGÓCIO?

Enfim, chegou a hora de comprar seu imóvel. Mas a pergunta que se faz é: devo comprar um imóvel pronto ou na planta?

Essa dúvida é freqüente, e é importante discorrer sobre o assunto. Em 2005, segundo estimativa do SECOVI –SP, o preço dos imóveis na planta ficava de 20% a 30% mais barato se comprado pronto.

Mas especialistas alertam: quem espera retornos altos e em curto prazo deve tomar cuidado. Esse não é o perfil do setor imobiliário. “O mercado está chegando a uma maturidade e a especulação imobiliária é arriscadíssima”, alerta o presidente do Secovi, João Crestana.

Segundo ele, o imóvel é um bem estável, mas a liquidez é mais complicada do que a moeda, a ação. “Quem compra na planta e espera vender com alto lucro em um ano pode se decepcionar e vai ver que a valorização em curto prazo não é melhor do que em outros investimentos.’

Para Crestana deve se manter mesmo no mercado o investidor tradicional. ‘Aquele que compra imóvel para alugar, aumentar a renda. Como faziam os imigrantes italianos, portugueses, libaneses.’ De acordo com o presidente do Secovi, o aluguel representa, em média, de 0,8 a 1% do valor do imóvel residencial. Já no comercial gira em torno de 1 a 2%. Um bom setor para investir, avalia, é o de hotelaria. ‘Não só por conta de eventos, como a Copa, mas por causa do crescimento do País mesmo, que pede a construção de novos empreendimentos.’

Mas o momento ainda é positivo para a aquisição de imóveis como investimento. A compra de imóvel na planta tem um fluxo melhor de pagamento e ainda tem um ótimo retorno, mas é importante escolher o mesmo com uma boa localização, os serviços que são ofertados na região e a oferta de empreendimentos.

Ao escolher um imóvel é preciso lembrar que quanto mais alto o andar escolhido, maior é o seu valor. A localização do apartamento dentro do condomínio (se de frente ou de fundo) também influencia no seu preço. Estes pontos podem parecer banais em um primeiro momento, mas farão a diferença se você decidir vender o imóvel no futuro.

Mesmo que o tamanho das unidades seja o mesmo, preste atenção à planta do imóvel que você está pensando em comprar, pois esta costuma ser diferenciada dependendo da construção.

No que se refere aos cuidados que deverá ter, preste atenção também quanto à descrição dos serviços prestados e dos materiais utilizados na construção do imóvel para não ter surpresas no futuro e pagar por aquilo que não foi realizado.

Para ter a certeza de que está fazendo um bom negócio, recomenda-se visitar outras obras da construtora, e procure se certificar junto às associações e sindicatos se ela está devidamente registrada.

Márcia Renz

Consultora Imobiliária BECKI EMPREENDIMENTOS LTDA

Fonte: SECOVI-SC

Assumir financiamento imobiliário vira “trunfo” para a compra da casa própria

Financiamento Casa Propria
Quantos cálculos você fez e de quantas formas você já pensou em comprar a casa própria? Se você não tem dinheiro para pagar à vista e financiar representa um risco para suas contas, assumir a dívida de alguém que esteja apertado com as parcelas da casa financiada pode ser um atalho para sair do aluguel e comprar o imóvel. Isso porque, apesar da supervalorização do mercado, o preço de venda é negociável e depende apenas da vontade do vendedor e do comprador.

Normalmente, o repasse de um imóvel financiado ocorre por duas razões: ou o atual proprietário não tem mais condições de pagar e repassa o imóvel para outra pessoa ou quer comprar outro imóvel maior e mais caro, mas não tem o dinheiro, explica o vice-presidente de habitação do Secovi-SP, Flávio Prando.

– Como todos os mercados do mundo, o imobiliário funciona da mesma forma. Se tem alguém financiando um bem e não consegue pagar, surgem as oportunidades para alguém assumir e conseguir uma vantagem comercial.

Se o novo comprador, que vai assumir a dívida do primeiro, não tiver toda a grana para pagar o preço pedido pelo vendedor, ele pode refinanciar o montante devido, com taxas de juros melhores, prazos mais longos e maior volume de recursos, afirma Denise Reis Rodrigues, supervisora de atendimento da superintendência paulista da Caixa.

– Quem assume o financiamento imobiliário entra no enquadramento de hoje, com as taxa de juros que diminuíram, mas o valor do financiamento fica limitado ao saldo devedor.

Geralmente, isso gera um novo financiamento em cima do valor negociado com o antigo proprietário. Para explicar como fica a nova dívida, Denise dá o exemplo de uma pessoa que comprou um imóvel por R$ 50 mil há dois anos e tem um saldo devedor de R$ 30 mil.

– hoje esse imóvel vale R$ 100 mil. Se faz a transferência “stricto sensu”, ele só consegue financiar R$ 30 mil e não tem a diferença para os R$ 100 mil. Por isso, nós fazemos uma nova operação, liquidando a anterior porque, nesse exemplo, se a pessoa tiver capacidade de pagamento, ela pode financiar os R$ 100 mil. Daí, R$ 30 mil paga o saldo devedor e os R$ 70 mil vão para a pessoa que está vendendo o imóvel.

O vice-presidente do Secovi-SP explica ainda que, para poder transferir o financiamento, o vendedor tem que estar adimplente, ou seja, sem parcelas em atraso.

– Se houver dívidas com o banco, ou o comprador liquida as parcelas em atraso e assume o financiamento ou, se o novo comprador tiver renda suficiente, o banco aglutina esse valor em atraso no financiamento e passa para o comprador o valor da parcela mais os encargos do atraso do outros. Evidentemente, isso será descontado no valor de compra do imóvel e aí vem a oportunidade.

                    Fonte REDIMOB

 

Condomínios Industriais

Condomínios industriais dobrarão até 2014, diz consultoria
Em dois anos, total construído passou de 3,4 milhões de metros quadrados para 5,1 milhões

Pesquisa da Colliers International Brasil conclui que a evolução do inventário de condomínios industriais passou de 3,4 milhões de metros quadrados em 2009, para 5,1 milhões de m² em 2011.

A consultoria estima que o número tende a dobrar, tornando o inventário de condomínios industriais no Brasil próximo de 10,7 milhões de m², até o final de 2014.

De acordo com a pesquisa, o Sudeste será responsável por 83% desse crescimento. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro devem apresentar maior participação neste novo inventário, com 65% e 11%, respectivamente.

No primeiro trimestre de 2011, a vacância no mercado nacional de condomínios industriais apresentou taxa de 8,5%, apontando uma queda de 0,2% em relação ao trimestre anterior, comenta a Colliers.

“O cenário macroeconômico nacional tem influenciado a expansão dos condomínios industriais no país, desde o final de 2009. Apesar do momento econômico favorável, a velocidade de absorção em algumas regiões, tal como o Estado de São Paulo, apresenta-se abaixo da média nacional, em razão da grande quantidade de condomínios lançados em curto período de tempo”, diz a Colliers Brasil em nota.

Fonte http://exame.abril.com.br/noticia